terça-feira, 13 de março de 2012

Miomas - também conhecidos por fibromas ou leiomiomas



Miomas (também conhecidos por fibromas ou leiomiomas) são tumores sólidos benignos formados por tecido muscular. De acordo com a região do útero acometida, existem quatro tipos diferentes de miomas: subserosos, intramurais, submucosos e pendulados. Seu tamanho pode variar bastante e alguns provocam aumento grande do abdômen. Mulheres negras são mais vulneráveis ao desenvolvimento de miomas.
Os casos de mioma que não apresentam sintomas importantes não exigem tratamento imediato, mas devem ser acompanhados regularmente.
Para a mulher que se aproxima da menopausa, o tratamento medicamentoso para bloquear a produção de estrógeno é o mais indicado. Essa técnica também facilita a remoção cirúrgica do tumor porque a supressão da função ovariana pelo hormônio ajuda a diminuir o tamanho dos miomas.
Pode-se, ainda, recorrer a técnicas cirúrgicas como a histerectomia (retirada do útero) e a miomectomia (retirada do mioma) por via vaginal ou cirúrgica.
A embolização é uma técnica moderna de tratamento que apresenta bons resultados: através da artéria femural, partículas impactantes são introduzidas na circulação para interromper o fluxo de sangue que nutre o mioma.
Causas
Não há uma única causa para o aparecimento dos miomas. Sabe-se que estão associados principalmente à produção de estrógeno, embora uma parcela seja sensível à ação da progesterona, e que sua incidência diminui depois da menopausa.
Sintomas
Alguns miomas são assintomáticos. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são:
* Aumento abundante do fluxo menstrual;
* Aumento do volume do abdômen;
* Dor;
* Anemia;
* Infertilidade;
* Abortamentos;
* Compressão sobre a bexiga e intestino, provocando desconforto urinário e gastrintestinal.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito levantando o histórico da paciente e pelo toque vaginal. Exames de imagem, como o ultra-som e a ressonância magnética, também são importantes para o diagnóstico.
Recomendações
* Consulte seu ginecologista regularmente. Nas consultas de rotina, muitos casos de miomas podem ser diagnosticados;
* Pratique exercícios físicos, pois eles ajudam a diminuir os níveis de estrógeno no organismo e, conseqüentemente, o desenvolvimento de miomas;
* Procure levar vida saudável. Não fume, beba com moderação, controle o peso corpóreo.

sábado, 3 de março de 2012

Pressão alta na gravidez


Pressão arterial na gravidez 

Um dos procedimentos de rotina no seu pré-natal será a medição de sua pressão arterial. 

A atenção à pressão é especialmente importante na gestação por causa de um problema grave chamado pré-eclâmpsia, que também provoca a eliminação de proteína pela urina. A pressão arterial deve ser medida com frequência depois das 20 semanas de gestação. 

Sua pressão na gravidez 

Quando chegar ao sexto mês de gestação, você já terá produzido mais de 1 litro de sangue extra, e esse sangue todo precisa ser bombeado pelo coração para circular pelo corpo. A sobrecarga na atividade circulatória pode fazer com que você se sinta mais quente que o normal. 

O sangue extra é utilizado para levar nutrientes e oxigênio até o bebê através da placenta e do cordão umbilical, e para recolher as substâncias que o bebê eliminar.

A progesterona, hormônio que aumenta na gravidez, relaxa as paredes dos vasos sanguíneos, e é por isso que sua pressão tende a ficar baixa mais ou menos na metade da gestação. A pressão baixa faz com que algumas mulheres sintam tontura e até desmaiem se ficarem muito tempo de pé ou se levantarem rápido demais. 

Sua pressão vai voltar ao normal nas últimas semanas da gravidez. O obstetra só se preocupa se a pressão subir para níveis considerados altos e permanecer elevada em várias medições diferentes. 

Se você já tinha pressão alta antes da gravidez ("hipertensão primária" ou "essencial"), seu médico pode prescrever medicamentos para mantê-la controlada durante a gestação, e seu bebê não será afetado. 

Como sua pressão é medida 

Sua pressão será tirada e registrada em todas as consultas do pré-natal. 

A pressão consiste de duas medidas -- a pressão "sistólica" é registrada durante a batida do coração, e a "diastólica", no intervalo entre os batimentos. É por isso que sua pressão é formada por dois números, por exemplo 130/90 mmHg (tratada informalmente como 13 por 9). Lembre-se: o que é normal para uma grávida pode não ser para outra. 

A pressão diastólica -- o número mais baixo da pressão arterial -- será o mais monitorado pelo médico durante sua gravidez. Em termos gerais, a medição média para uma mulher jovem e saudável é de 11 por 7 ou 12 por 8. Se sua pressão ficar acima de 14 por 9 em pelo menos duas ocasiões na mesma semana, e normalmente você tiver pressão arterial normal, o médico pode diagnosticar a pré-eclâmpsia. 

As medições frequentes da pressão permitem que o médico perceba qual nível é normal para você. Dessa maneira, um episódio isolado de pressão alta pode não ter relevância. Talvez você só esteja nervosa naquele momento. Se seu médico desconfiar que você está com pressão alta, vai fazer a medição mais uma vez para confirmar. 

O que acontece quando a pressão sobe? 

Se sua pressão começar a subir, o médico deve pedir um exame de urina para definir o que fazer. Se o exame detectar presença de proteína na urina, você pode estar na fase inicial da pré-eclâmpsia, e vai precisar de consultas e exames pré-natais mais frequentes. 

O que você pode fazer para evitar a pressão alta 

Não há muito o que você possa fazer para manter sua pressão baixa. Beber bastante líquido e não abusar do sal na alimentação é sempre positivo. 

Se você tiver os primeiros sinais de pré-eclâmpsia, nunca é demais tentar descansar o máximo possível e fugir do estresse, principalmente no trabalho. 

Nunca falte a uma consulta do pré-natal, mesmo que não esteja se sentindo bem, e preste atenção para ver se sua pressão está sendo tirada. E, se numa eventualidade sua pressão subir e o médico preferir que você fique internada, arme-se de paciência e lembre que é pelo seu bem, e pelo do bebê.